Antes que o Mundial acabe
Já se sabe que a equipa que ganha nem sempre é a melhor e que, nesse caso, a que perde tem apenas uma justa e merecida "vitória moral": não ganha coisa alguma, mas recebe a mortal palmadinha nas costas pelo esforço.
Dificilmente se verá um adepto fervoroso a privar-se de comemorar a vitória da sua equipa, ou a comemorá-la com sérias reservas morais, só porque o golo decisivo veio na sequência de um fora de jogo que o árbitro não assinalou, ou de um penalty que na verdade não existiu. Assim que se ouve o apito do final da partida, já ninguém se lembra da mão de deus ou da maçã de adão. Impossível negar: é preferível ganhar com pouco mérito a perder com imensa dignidade, e quem disser o contrário ou é um romântico (nada contra) ou confunde futebol com a "vidinha", onde uma palmadinha nas costas ainda pode ser uma coisa reconfortante e onde a dignidade vale mais que o preço de mercado do Jardel.
Um jogo de futebol pode ser "bem" ou "mal" perdido, mas deixemo-nos de hipocrisias: o que interessa mesmo é ganhar.
Dificilmente se verá um adepto fervoroso a privar-se de comemorar a vitória da sua equipa, ou a comemorá-la com sérias reservas morais, só porque o golo decisivo veio na sequência de um fora de jogo que o árbitro não assinalou, ou de um penalty que na verdade não existiu. Assim que se ouve o apito do final da partida, já ninguém se lembra da mão de deus ou da maçã de adão. Impossível negar: é preferível ganhar com pouco mérito a perder com imensa dignidade, e quem disser o contrário ou é um romântico (nada contra) ou confunde futebol com a "vidinha", onde uma palmadinha nas costas ainda pode ser uma coisa reconfortante e onde a dignidade vale mais que o preço de mercado do Jardel.
Um jogo de futebol pode ser "bem" ou "mal" perdido, mas deixemo-nos de hipocrisias: o que interessa mesmo é ganhar.
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