A crença errónea
G. tem uma capacidade inesgotável de ser patético e incoveniente. Nos raros momentos em que se apercebe disso, o que anima G. é pensar que a sua vida poderá servir um qualquer propósito literário (G. tem amigos que escrevem livros) ou cinematográfico (G. já importunou vários realizadores enquanto almoçavam em esplanadas, falando profusamente sobre as suas demências e debilidades). G. é homem de uma só crença - a errónea.
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