Este post está de acordo com a nova TLEBS
Paulo Portas inventou ontem [advérbio adjunto de tempo], cerca das 23h37, uma nova palavra: recadologia [nome concreto, comum, não animado, não humano e não contável].
A partir de agora, temos ao nosso dispor uma teoria do conhecimento em torno do "recadinho". Observemos a praxis: uma pessoa termina uma relação amorosa por sms; uma personagem [nome sobrecomum de género volátil] de um livro oitocentista manda a criada entregar uma carta lacrada ao tio que vive no campo; um blogger linka [neologismo] outro para chamar a atenção da blogosfera [palavra formada por composição morfossintáctica] vizinha, e com isso faz disparar o seu sitemeter, ao que se [pronome pessoal átono] segue uma catrefada [arcaísmo] de posts para "segurar" a nova audiência, até ao dia em que cai de novo na indiferença de todos [quantificador universal].
«Recadologia» passou a constar da minha lista de palavras elípticas preferidas (isto é, aquelas que sintetizam num único conceito aquilo que demoraria demasiado tempo a explicar), algures entre «homessa» e «não».
A partir de agora, temos ao nosso dispor uma teoria do conhecimento em torno do "recadinho". Observemos a praxis: uma pessoa termina uma relação amorosa por sms; uma personagem [nome sobrecomum de género volátil] de um livro oitocentista manda a criada entregar uma carta lacrada ao tio que vive no campo; um blogger linka [neologismo] outro para chamar a atenção da blogosfera [palavra formada por composição morfossintáctica] vizinha, e com isso faz disparar o seu sitemeter, ao que se [pronome pessoal átono] segue uma catrefada [arcaísmo] de posts para "segurar" a nova audiência, até ao dia em que cai de novo na indiferença de todos [quantificador universal].
«Recadologia» passou a constar da minha lista de palavras elípticas preferidas (isto é, aquelas que sintetizam num único conceito aquilo que demoraria demasiado tempo a explicar), algures entre «homessa» e «não».
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